Se perguntarmos para um grupo de pessoas com faixa etária de 12 a 30 anos de idade se eles sabem usar um computador, a maioria responderá com certa convicção que sim, sabem usar um computador. Mas se perguntarmos quantos deles sabem utilizar os recursos do computador de forma que consigam fazer algo produtivo, tanto para o uso pessoal quanto no trabalho, a resposta já não será tão rápida e tampouco afirmativa.
Em geral as pessoas estão muito acomodadas com o conhecimento que têm quando o assunto é informática.
Muitas delas acham que saber fazer pesquisas simples em sites de busca, saber acessar mais de uma rede social, editar um texto simples e saber os comandos CTRL+C e CTRL+V é o suficiente para se dizer um “expert” em informática.
A maioria das vagas de emprego que encontramos exigem que o candidato tenha pelo menos informática básica. É aí que mora o problema: a definição que as pessoas têm de informática básica. Muitos acham que saber ligar o computador e fazer uma das atividades listadas a cima é o suficiente. Hoje é difícil encontrar entrevistados que afirmam com certeza que sabem editar um texto, fazer uma lista de contatos, enviar um e-mail com anexo, fazer uma apresentação de slides, e até mesmo encontrar candidatos que saibam digitar sem erros está sendo difícil em decorrência do uso exagerado da linguagem abreviada e confusa muito utilizadas em bate papo e nas redes sociais.
Saber o usar o computador não é um diferencial em um currículo e sim uma obrigação, não só no ponto de vista profissional como no pessoal. Diariamente nos deparamos com situações em que se soubéssemos usar bem os recursos do computador pouparíamos tempo e dinheiro.
Um exemplo clássico é a compra pela internet, é sabido que a maioria dos produtos vendidos em lojas de varejo é encontrado em lojas virtuais por um preço mais acessível e com maior facilidade de pagamento, e além de economizar dinheiro o indivíduo não precisa sair de casa, enfrentar filas e trânsito. Ainda temos os serviços de internet banking, compra de passagens, mapas, cadastro de curriculum, cursos de diversas áreas gratuitos e muito mais.
O problema é que usuários que se dizem saber usar o computador não sabem da existência dessas possibilidades, e isso pode ser creditado ao compulsivo e limitado uso do computador para fazer atividades que na maioria das vezes não trazem nenhum beneficio intelectual ao usuário, servindo apenas como entretenimento. Um exemplo disso são as redes sociais, onde jovens, adultos e crianças gastam horas e horas na frentegn do monitor vendo “a mesma tela sempre” e não dedicam sequer quinze minutos desse tempo para ler noticias, ler sobre um assunto em pauta na mídia e até mesmo desenvolver suas habilidades como pessoa e profissional.
Um computador conectado a internet nos leva a infinitas possibilidades, é como se todo o conhecimento do mundo estivesse disponível na ponta de nossos dedos: basta apenas acessar e aproveitar.
Isso só depende da dedicação e da força de vontade que cada um tem em adquirir conhecimento gratuito, sem pagar a ninguém.
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